CAMPANULACEAE

Siphocampylus verticillatus (Cham.) G.Don

LC

EOO:

1.530.899,28 Km2

AOO:

264,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre no Paraguai, Uruguai e Argentina (Godoy, 2003); no Brasil ocorre nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Godoy, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>Siphocampylus verticillatus</i> conhecida popularmente por "Jaratataca"e "Coral", caracteriza-se por ervas, de até 2 m de altura, terrícolas e/ouaquáticas. Não endêmica do Brasil. Restrita do bioma Mata Atlântica, onde éencontrada em terreno brejoso. Amplamente distribuída. Apresenta EOO de 1.325.371,812 km².Protegida pelo Parque Estadual de Vila Velha, Parque Nacional do Itatiaia eParque Nacional do Itaimbézinho. Sua distribuiçãodisjunta e pontual entre Estados brasileiros possivelmente levará a categoriasde ameaça em avaliações regionais. Não ameaçada no âmbito nacional.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Gen. Hist. 3: 703. 1834. Assemelha-se a S. sulfureus, quanto ao hábito e habitat, sendo comum encontrar espécimes de S. sulfureus identificados como S. verticillatus, no entanto são facilmente diferenciadas pela morfologia e coloração da corola. Nomes populares: "Jaratataca" e "Coral" (Godoy, 2003).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em terreno brejoso (Godoy 2003).
Habitats: 1 Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Caracteriza-se por ervas robustas, eretas, de até 2 m de altura (Godoy, 2003); anfíbia (Cervi et al., 2009).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
Espécie considerada Extinta (EX) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4.3 Management
Espécie ocorre em unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual de Vila Velha, no Estado do Paraná, Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, e Parque Nacional do Itaimbezinho, no Rio Grande do Sul (CNCFlora, 2011).